ENERGIAS ALTERNATIVAS
12/09/2023 - Meio Ambiente, Sustentabilidade e Agronegócio
No momento em que presenciamos mais uma crise hídrica no Brasil, e que implica diretamente na geração e fornecimento de energia elétrica no país, pois nossa principal matriz energética é baseada em hidroelétricas, temos como resultado disso, mais aumentos no preço desta energia ao consumidor. Assim, com o preço da energia elétrica alto, aumenta também o custo de produção e industrialização de inúmeros produtos que necessitamos no dia-a-dia, onde naturalmente estes acréscimos também são repassados ao consumidor. Então, na verdade, o que se tem que analisar nesta questão é dois fatores muito importantes: a crise hídrica e a nossa matriz energética. A crise hídrica é um processo mais complexo, que tem muito a ver com as questões ambientais de maneira mais ampla e que foge um pouco de ações curativas a curto prazo (mas que também precisam ser priorizadas). Porém, parece muito obvio que o ponto crucial nesta questão e que implica na possibilidade de melhorias em curto prazo é em relação a matriz energética brasileira. Pois, num país continental e com amplo território como o Brasil, não é possível e racional ficar tão limitado às hidrelétricas. Certamente possuímos condições de expandir muito a produção de energias renováveis (limpas) que agridem menos ao meio ambiente e que proporcionem uma sustentabilidade energética ao país. Para isso, precisa ser mais fomentada a produção de energia solar (placas fotovoltaicas), eólica (vento), maremotriz (energia das marés), dentre outras. Ainda, mesmo tendo um crescimento bastante acelerado na instalação de placas fotovoltaicas em residências, indústrias e pontos comerciais na região, percebe-se agora que ainda estamos longe de uma produção autossuficiente. Assim, mais investimentos e subsídios públicos e privados precisam ser destinados para que a modernização de nossa matriz energética realmente aconteça.
Fonte: Por Alexandre Hüller, in: https://www.jornalgazeta.com.br/colunas/alexandrehuller