AS VACINAS E A ESPERANÇA
12/09/2023 - Meio Ambiente, Sustentabilidade e Agronegócio
Nos dia 8 e 9 de janeiro de 2021 publiquei neste jornal, e demais veículos regionais em que colaboro uma coluna intitulada: “As vacinas e a ignorância”, a qual ainda está disponível na versão on-line do jornal. Na época, gerava espanto o número de pessoas alienadas com posicionamento contrário às vacinas e a ciência aqui no Brasil. Era perceptível, por outro lado, que estas pessoas estavam muito influenciadas por posicionamentos de políticos despreparados e descompromissados com a saúde das pessoas. Hoje, passados mais de seis meses daquela publicação já é possível perceber um posicionamento diferente da maioria dos brasileiros, com uma adesão muito grande à campanha de vacinação, da valorização dos profissionais da saúde e da ciência. Pois, a vacina se trata, na verdade, da única alternativa viável e comprovada cientificamente no combate aos agravos da Covid-19. Porém, com a demora na época para a tomada de atitudes e decisões estratégicas governamentais, perdemos tempo, dinheiro e muitas vidas. E quem de nós neste período não perdeu um familiar ou amigo que já poderia estar vacinado? Na Europa e demais países considerados de “primeiro mundo” e que se valeram das orientações da ciência e dos profissionais de saúde, já vemos uma sociedade desfrutando quase que, de uma vida “normal”. Temos visto até jogos de futebol da Eurocopa com público vacinado nos estádios. Nestes momentos é fundamental, no mínimo, a realização de uma autocrítica sobre nós mesmos, e nos indagarmos sobre: Por que não somos considerados “de primeiro mundo”? Por fim, na época concluí a coluna com a frase: “Em tempo, uma vacina também para a ignorância seria bem vinda”. Hoje, concluo esta com a seguinte: “No tempo em que a ciência comprova a capacidade de salvar vidas e dar esperança às pessoas”.
Fonte: Por Alexandre Hüller, in: https://www.jornalgazeta.com.br/colunas/alexandrehuller