AGENDAS PRÁTICAS DE ESG -ENVIRONMENTAL, SOCIAL AND GOVERNANCE - NO AGRONEGÓCIO
16/05/2024 - Meio Ambiente, Sustentabilidade e Agronegócio
Estamos vivendo uma catástrofe ambiental inédita no Rio Grande do Sul, com previsões de eventos climáticos extremos (Secas, excesso de precipitação e aumento da temperatura) mais frequentes no Brasil e no mundo. Com isso, cresce a preocupação social e ambiental e ao mesmo tempo se busca por alternativas para minimizar os impactos das mudanças climáticas em nossa sociedade. Para isso, uma série de questões deve ser priorizada no futuro, mas um dos indicativos do presente já é com relação a um melhor planejamento das ações e maior rigor na governança e planejamento das instituições e corporações. Nesta linha, a agenda chamada de ESG - Environmental, Social and Governance, que traduzida seria “Ambiental, Social e Governança”, tem sido implementada por diversas empresas que buscam aderir à redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e que queiram aderir aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Por meio da ESG, busca-se influenciar nas decisões de como a empresas geram valor, como os investidores tomam decisões e o modo de vida das pessoas. Os investidores da agenda ESG são os bancos, investidores, empresas, governo e a própria cadeia de valor, onde o agronegócio e os respectivos agricultores estão inseridos. Desse modo, estes atores da agenda, por meio de sua governança corporativa tendem a convergir com suas decisões em prol à sustentabilidade socioambiental. Assim, verifica-se que os empreendimentos rurais são sensíveis aos impactos da agenda ESG, pois dependem diretamente dos chamados reguladores climáticos, como chuvas, saúde do solo e clima. A Agenda ESG no Brasil pode ser baseada na ABNT PR 2030/2023 e a PE 487/2023, que fornecem ferramentas orientativas para incorporar os pilares ESG à estratégia das empresas e do agronegócio.
Fonte: Por Alexandre Hüller, in: https://www.jornalgazeta.com.br/colunas/alexandrehuller