A primavera, o dia da árvore e do gaúcho!
30/08/2021 - Meio Ambiente, sustentabilidade e agronegócio
Além do dia do gaúcho, comemorado no último dia 20, setembro é um mês abençoado também aos que admiram as belezas naturais. Neste mês inicia-se a primavera, festejada pelas flores, pelo fim do inverno, pelo renascer das folhas e por ser conhecida como a estação do amor. Neste cenário, nos últimos dias algumas plantas com belas flores já tem nos chamado muito atenção, como foi a pouco com o ipê-roxo e agora o ipê amarelo, além de várias outras plantas, especialmente ornamentais. No hemisfério sul, onde está localizado o Brasil, neste ano a primavera teve início em 22 de setembro e termina no dia 21 de dezembro, sendo um período geralmente marcado por temperaturas mais agradáveis, sol e umidade em teores que agradam a maioria. Um fator interessante e que às vezes passa despercebido por muitos é que nesta época com o desabrochar das flores, os insetos também ficam mais ativos e se proliferam. Formigas, baratas, cupins e mosquitos saem da época de dormência (outono e inverno) e aumentam seu metabolismo. Assim, para o controle dos insetos considerados “pragas urbanas”, fica então a dica de retomar os cuidados em casa e recorrer a serviços de dedetização dos ambientes, prestando atenção inclusive no mosquito da dengue (Aedes aegypti). Também neste período comemoramos o dia da árvore, no dia 21 de setembro, e ainda, no dia 22 o dia de proteção à fauna. São datas importantes no calendário do meio ambiente, mas em um período complicado na história ambiental no Brasil. Pois, nem tudo são flores neste período, e sim temos vivenciado nos últimos tempos uma série de problemas ambientais ocasionados ou intensificados pela falta de políticas públicas de proteção ambiental, como as queimadas e desmatamentos no bioma Amazônico, e agora no Pantanal, onde o fogo já consumiu cerca de 1/4 da área deste importante refúgio de biodiversidade. E não precisamos ir longe para ver situações semelhantes, apenas em magnitudes e procedimentos diferentes, porém, com o mesmo propósito. Assim, é preciso usar estas datas comemorativas também para contextualizar estes problemas, conscientizar a população geral e nos organizar enquanto sociedade para poder evoluir em ações que possam ao menos diminuir estes problemas e minimizar os impactos ambientais. Mais uma vez aqui cabe um alerta sobre os impactos destas ações que vão além da biodiversidade, e repercutem em outros setores, inclusive, e principalmente na própria economia brasileira. Pois, cada vez mais se vê reclamações e restrições de investidores e empreendedores estrangeiros em relação aos problemas ambientais atuais no Brasil, onde estes se mostram tendenciosos a não investir, ou investir menos, em países que não protegem os seus recursos naturais e não promovem o desenvolvimento sustentável.
Fonte: https://www.folhadonoroeste.com.br/colunas/